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Desidratação no verão: sinais, prevenção e quando procurar ajuda

07 de Agosto de 2025

Desidratação no verão: sinais, prevenção e quando procurar ajuda

As altas temperaturas do verão trazem dias longos, sol intenso e mais tempo ao ar livre. Mas com esse cenário também aumenta o risco de um problema muitas vezes subestimado: a desidratação. Especialmente entre crianças, idosos e pessoas ativas, a perda de líquidos e sais minerais pode evoluir rapidamente e comprometer o bem-estar e a saúde.

Saber reconhecer os sinais de desidratação, como evitá-la e quando procurar ajuda médica, pode fazer toda a diferença durante os meses mais quentes do ano.

O que é a desidratação?

A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que consome, comprometendo funções essenciais como a regulação da temperatura, circulação sanguínea e o bom funcionamento dos órgãos.

No verão, fatores como exposição ao sol, prática de exercício físico, transpiração excessiva e consumo insuficiente de água tornam esse risco ainda mais elevado.

Sinais e sintomas de desidratação

A desidratação pode manifestar-se de forma leve, moderada ou grave. É essencial estar atento aos sintomas iniciais, pois muitas vezes são ignorados.

Sinais de desidratação leve a moderada:

  • Sede intensa
  • Boca e lábios secos
  • Diminuição da frequência urinária
  • Urina escura
  • Fadiga ou fraqueza
  • Dor de cabeça
  • Tonturas ou sensação de “cabeça leve”

Sinais de desidratação grave (procure ajuda médica imediata):

  • Confusão mental
  • Ritmo cardíaco acelerado
  • Respiração rápida
  • Olhos encovados
  • Extremidades frias
  • Ausência de urina por mais de 8 horas
  • Desmaios

💡 Importante: em crianças e idosos, os sinais podem ser mais subtis, como irritabilidade, choro sem lágrimas ou sonolência excessiva.

Como prevenir a desidratação no verão?

Felizmente, prevenir a desidratação é simples e depende sobretudo de hábitos diários consistentes.

Dicas práticas:

  • Beba água ao longo do dia, mesmo sem sede (idealmente 1,5 a 2 litros/dia ou mais, em caso de calor intenso)
  • Consuma frutas ricas em água, como melancia, melão, laranja e morango
  • Evite bebidas alcoólicas, com cafeína ou muito açucaradas, que favorecem a perda de líquidos
  • Use roupas leves e de cores claras
  • Evite exposição direta ao sol entre as 11h e as 17h
  • Aumente a ingestão de líquidos se praticar exercício ou estiver doente (febre, vómitos, diarreia)

Quem está mais em risco?

Alguns grupos são mais vulneráveis à desidratação no verão e exigem maior atenção:

  • Idosos: têm menor sensação de sede e menor reserva hídrica
  • Crianças: perdem líquidos mais rapidamente
  • Atletas e trabalhadores ao ar livre
  • Pessoas com doenças crónicas (diabetes, insuficiência renal)
  • Gestantes e lactantes

Quando procurar ajuda médica?

Procure um profissional de saúde se notar:

  • Sinais de desidratação moderada a grave
  • Sintomas persistentes mesmo após hidratação
  • Vómitos ou diarreia prolongada
  • Alteração no estado de consciência

A reidratação oral costuma ser eficaz em casos leves, mas em situações mais graves, pode ser necessária hidratação intravenosa.

Conclusão

A desidratação no verão é um problema real, mas totalmente evitável. Prestar atenção aos sinais do corpo, adotar estratégias de prevenção simples e procurar ajuda nos momentos certos são atitudes que podem salvar vidas e garantir um verão mais saudável.

💡 Cuide-se. Mantenha-se hidratado. E, se precisar, conte com os benefícios Misericórdias Saúde, de até 60% de desconto nos melhores hospitais e clínicas para orientações seguras e acompanhamento clínico especializado.


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