
24 de Setembro de 2025
Infeções respiratórias em alta: como se proteger (e proteger os outros)
Com a chegada do outono e as oscilações de temperatura, as infeções respiratórias tendem a aumentar. Tosse, espirros, febre, congestão nasal e dor de garganta tornam-se sintomas comuns nos lares, escolas e locais de trabalho. Mas apesar de serem frequentemente vistas como “normais da época”, estas infeções podem ter consequências mais sérias — especialmente em crianças, idosos ou pessoas com doenças crónicas.
A boa notícia é que, com alguns cuidados simples, é possível prevenir o contágio, reduzir a gravidade dos sintomas e proteger quem está à nossa volta.
🌬️ O que são infeções respiratórias?
As infeções respiratórias são causadas, na sua maioria, por vírus ou bactérias que afetam as vias respiratórias superiores (nariz, garganta, seios nasais) ou inferiores (brônquios, pulmões).
As mais comuns incluem:
- Constipações
- Gripe (influenza)
- Faringites e amigdalites
- Bronquites
- Pneumonias
- Covid-19
A maioria transmite-se por gotículas de saliva expelidas ao tossir, espirrar ou falar — ou por contacto com superfícies contaminadas.
😷 Sinais de alerta: quando uma “simples gripe” merece atenção
É fácil confundir uma constipação leve com algo mais sério. Estes são sinais de que deve procurar ajuda médica:
- Febre alta (> 38,5ºC) por mais de 3 dias
- Tosse persistente ou com expetoração esverdeada
- Falta de ar ou dor no peito
- Cansaço extremo
- Confusão ou sonolência
- Sintomas respiratórios em bebés, idosos ou pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares
🛡️ Como se proteger (e proteger os outros)
A prevenção continua a ser a melhor estratégia para conter o aumento das infeções respiratórias:
1. Lave as mãos com frequência
Água e sabão eliminam a maioria dos vírus e bactérias. Se não houver acesso, use álcool gel com pelo menos 70% de concentração.
2. Evite ambientes fechados e pouco ventilados
Abra janelas, promova circulação de ar e evite aglomerações, especialmente em locais com casos de infeções respiratórias.
3. Use máscara se estiver doente
Mesmo que os sintomas sejam leves, o uso de máscara protege os outros — principalmente os mais vulneráveis.
4. Cubra o nariz e a boca ao tossir ou espirrar
Use um lenço descartável ou a parte interna do braço. Nunca as mãos!
5. Evite contacto direto com pessoas doentes
Cumprimentos com beijos ou apertos de mão podem ser substituídos por outras formas de saudação durante surtos.
6. Mantenha uma boa alimentação e descanso
Um sistema imunitário forte é a sua melhor defesa. Priorize frutas, vegetais, proteínas, água e noites bem dormidas.
7. Atualize as vacinas
As vacinas contra a gripe e a Covid-19 são fundamentais para reduzir a gravidade das infeções e proteger os grupos de risco.
👶 Cuidados extra com crianças e idosos
Estes grupos são mais suscetíveis a complicações. Além dos cuidados já citados, redobre a atenção a sintomas subtis como cansaço incomum, falta de apetite ou febre baixa prolongada. Em caso de dúvida, procure o pediatra ou médico de família.
✅ Conclusão
As infeções respiratórias são comuns, mas não devem ser banalizadas. Num contexto de aumento de casos, o cuidado individual tem impacto direto na proteção coletiva. Ao adotar hábitos de prevenção e estar atento aos sinais do corpo, está a cuidar de si — e também de quem mais precisa.
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